A multinacional Holandesa Philips apresentou o seu novo design para a iluminação pública, na sequência de um recente desafio de vários urbanistas e arquitectos, um sistema de iluminação pública que dispensa os típicos postes verticais - O FreeStreet.
O novo design da Philips - O FreeStreet é constituído por cabos horizontais com grupos de luzes LED - Diodo emissor de luz (light-emitting diode) integrados a intervalos regulares.
O referido sistema ganhou em
2011 um Dutch Design Award, e encontra-se já disponível no mercado europeu. Os
cabos suspensos foram concebidos para serem instalados paralelamente à
orientação das ruas que iluminam, e têm de ser fixados e ligados a fontes de alimentação
em fachadas de edifícios a cada 100 metros. Estes intervalos são, de acordo com
a Philips, bastante superiores aos cerca de 20 metros de outros tipos de
iluminação suspensa. Os ditos candeeiros são também 40% mais eficientes em
termos energéticos que as lâmpadas de vapor de sódio normalmente usadas em
aplicações de rua.
O conjunto de luzes LED foram desenhados para
imitar a forma de gotas de líquidos ao longo dos cabos, tendo como tal um
aspecto muito fluido e discreto que alegadamente não causa poluição visual.
Contudo, e apesar da sua flexibilidade e potencialidade para retirar alguns
postes das ruas das grandes cidades, a instalação do FreeStreet pode interferir
com o traçado de linhas de distribuição ou de catenárias de carros elétricos.
Com as lâmpadas de vapor de mercúrio
a serem banidas na União Europeia em 2015, os urbanistas procuram por alternatívas
inovadoras. O sistema elimina a tradicional poluição visual causada pelos postes
de rua, em substituição uma sequência de lâmpadas LED ao longo de um cabo que são
virtualmente invísiveis durante o dia foi concebida. O resultado consiste na luz que aparenta
fluir no ar. Esta solução flexível e leve providencia uma distribuição homogênea da luz sem uma
obstrução visual ou física dos postes a nível dos olhos.
O primeiro projecto piloto
foi lançado no centro da cidade de Eindhoven, na Holanda, iluminando Catharinaplein (ou a praça de Catharina) em
Abril de 2012.
A Philips abre assim uma
nova prespectiva tecnologica para a iluminação pública dos grandes centros
urbanos.
Existem algumas vantagens e desvantagens nesse design, o que vai permitir com que sistemas inovadores sejam criados. Uma das grandes vantagens é a efeciência de 40% sobre as lâmpadas de vapor de sódio. Alguns tecnologistas gostariam de ver as lâmpadas de vapor de sódio substituidas pelas LEDs mas, mantendo a estrutura dos postes eléctricos. Por outro lado, os urbanistas gostariam de ver esse design melhorado de forma a mitigar os aspectos de poluição visual. Outro aspecto negativo seria o acumular de aves ao redor dos cabos.
Certamente que os postes eléctricos ainda vão continuar a fazer parte da arquitectura dos grandes centros urbanos. Aguardemos por inovações.
Emméry Macedo
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