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Tuesday, 23 October 2012

Fórum Mundial de Energia em Dubai, 22-24 Outubro de 2012


Decorre, desde segunda-feira (22), no Dubai, Emirados Árabes Unidos, o Fórum Mundial de Energia 2012. O evento é realizado pela primeira vez fora da sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos. A ONU designou 2012 como o Ano Internacional de Energia Sustentável para Todos.

O encontro tem como objectivo discutir os sectores de energias sustentáveis que possam abastecer a economia internacional e ainda promover desenvolvimento social, de acordo com informações disponibilizadas pela organização do certame. Mohammed Bin Rashid Al-Maktoum, vice-presidente e primeiro-ministro dos Emirados, é o patrono do Fórum, que conta com mais de dois mil participantes, incluindo chefes de estado, ministros da área de Energia e executivos de indústrias.

Entre os principais nomes do evento estão Harold Hyunsuk Oh, presidente do Fórum Mundial de Energia; Leonid Bokhanovsky, secretário-geral do Fórum dos Países Exportadores de Gás; Majid H. Jafar, CEO da Crescent Petroleum; Eric P. Loewen, da General Eletric e ex-presidente da American Nuclear Society; e Alexander V. Bychkov, vice-director-geral e director de Energia Nuclear na Agência Internacional de Energia Atómica.
 
O fórum conta ainda com a participação de chefes das pastas de Energia ou Petróleo e Gás da Índia, Omã, Emirados, Indonésia, Iraque, Argélia, Catar, Irão, Tailândia, Guatemala, Jordânia, Iémen, Líbia, Madagáscar, México, Camarões e Moçambique. Os ministros participarão de mesas redondas sobre combustíveis fósseis, economia verde, energia alternativa, electricidade, eficiência energética e parcerias público-privadas.

No dia 23, o fórum promove um encontro paralelo voltado ao papel da mulher nas questões de energia e água e como estes factores afectam a sua qualidade de vida, além de abordar a importância da mulher no desenvolvimento sustentável.
Na cerimónia de abertura do Fórum, o presidente russo, Vladimir Putin, foi agraciado com o Prémio Global de Energia 2012, pela sua contribuição à política energética mundial.
 
No mesmo contexto, a premiação ambiental foi entregue ao presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak. Já a Ministra de Recursos do Petróleo da Nigéria, Diezani Alison-Madueke, ganhou o Prémio Mulher na Energia, enquanto a Federação Rede Inteligente Global recebeu o prémio pelas suas tecnologias inovadoras.
 

Sunday, 21 October 2012

ONDAS HARMÓNICAS - ORIGEM, CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS


A qualidade da energia eléctrica é um dos temas mais abordados actualmente, fazendo parte do quotidiano das sociedades modernas. Consequentemente, começa-se a discutir a qualidade da energia fornecida pelas empresas distribuidoras aos consumidores. 

A qualidade de energia eléctrica tinha a ver, sobretudo, com a continuidade do fornecimento, visto que qualquer interrupção do serviço constituia um transtorno de carácter relevante.

 Exigia-se também, que as tensões e frequências fossem mantidas dentro de determinados limites considerados aceitáveis.

Foram adoptadas para os sistemas eléctricos dois tipos de frequências a nivel mundial: 50 e 60 Hertz. Estas frequências são normalmente chamadas de frequências  fundamentais. 

Portanto, as empresas productoras e distribuidoras de electricidade estão assim obrigadas a fornecer energia eléctrica aos consumidores com as frequências fundamentais. Essas frequências fundamentais apresentam um tipo de onda sinusoidal característica e que devem ser mantidas para garantir a qualidade no fornecimento de energia aos consumidores. 

Veja os seguintes vídeos de forma a revisar alguns aspectos sobre a geração de correntes e tensões alternadas e algumas formas de ondas.

Da corrente contínua à alternada:
Corrente alternada e formas de ondas:
Durante dezenas de anos a grande maioria dos receptores ligados às redes de energia eléctrica era preponderantemente constituído de cargas lineares. As cargas lineares são, por exemplo, resistências, inductâncias, condensadores, motores, onde as suas formas de onda de corrente e tensão são sempre sinusoidais (não deformadas), quando alimentadas por um sinal também sinusoidal. Por essa razão, sendo as tensões da alimentação sinusoidais, as correntes extraídas eram também sinusoidais e de mesma frequência, podendo apenas encontrar-se desfasadas relativamente à tensão. Veja abaixo um exemplo de onda sinusoidais para uma carga resistiva, onde a corrente encontra-se somente desfasada da tensão, não apresentando qualquer deformação.

Actualmente a realidade é muito diferente, as cargas ligadas aos sistemas eléctricos evoluíram. Hoje vários equipamentos electrónicos, com características não lineares são usados, extraindo correntes do sistema em forma de pulsos curtos, com isso acabam distorcendo as formas de onda de tensão e corrente, e dessa forma “poluindo” a rede eléctrica com harmónicas.


O que são ondas harmónicas?
Ondas harmónicas são ondas de frequências múltiplas inteiras da onda fundamental.  As harmónicas são classificadas em pares e ímpares, e definidas em função de suas sequências positiva, negativa e nula. Podemos observar na figura abaixo, ondas harmónicas ímpares de terceira, quinta, sétima e nona ordem. Contudo, existem igualmente harmónicas de ordem pares; segunda, quarta, sexta, etc.

Contudo, as ondas harmónicas são produzidas por cargas não-lineares, como computadores, reactores electrónicos, máquinas electrónicas, accionadores de motores de velocidade variável,  rectificadores, lâmpadas flourescentes, UPS, fotocopiadoras, micro-ondas, máquinas de soldadura, televisores, etc. Essas cargas não-lineares absorvem uma corrente com um tipo de onda diferente da tensão da fonte, e sobrepõem-se a onda fundamental produzindo uma onda destorcida e nociva ao sistema eléctrico como ilustra a onda total da figura acima.

Essas ondas harmónicas podem ser tanto de corrente como de tensão do sistema eléctrico. Portanto, existem deste modo ondas harmónicas de corrente e tensão. A figura abaixo mostra a influência da harmónica de quinta ordem sobre o sistema eléctrico.
A presença de harmónicas nos sistemas eléctricos resulta no aumento das perdas relacionadas com a distribuição e transformação de energia eléctrica, que podem provocar problemas de interferência em sistemas de comunicação e na degradação do funcionamento de significativa parte dos equipamentos ligados à rede.


As ondas harmónicas quando fluem na rede de distribuição diminuem a qualidade da energia eléctrica. A deformação das ondas pode resultar em inúmeros efeitos negativos no funcionamento dos equipamentos na rede eléctrica, tais como:
- Aparecimento de vibrações e ruído: Ferro-ressonância em transformadores e reactores, motores de indução ressonando com a compensação capacitiva, etc.
- Sobreaquecimento de núcleos ferromagnéticos: Aumento de perdas por histerese e correntes parasita em núcleos de motores, geradores, transformadores, reactores, relés, etc.

- Erro de medição de grandezas eléctricas: Medidores de energia com disco de indução, medidores de valor eficaz baseados no valor de pico ou valor médio, etc.

- Erro de actuação da protecção: Relés electromagnéticos accionando devido à contribuição das harmónicas, relés electrónicos e digitais com erro de calibração na presença de distorções, etc.

- Sobrecarga da rede de distribuição devido ao aumento do valor rms da corrente.

- Sobrecarga nos condutores neutros devido ao aumento cumulativo das harmónicas de terceira ordem criadas por cargas monofásicas.

- Sobrecargas, vibração e deterioração prematura de geradores, transformadores, motores, etc.

- Degradação dos bancos de capacitores do sistema de correcção do factor de potência.

- A Distorção da voltagem da fonte pode afectar as cargas sensíveis.

- Distorção e perturbações nas redes de telecomunicações.

- Distorção de ondas de corrente provocam accionamentos esporádicos que podem afectar ou parar as linhas de produção.

- Impacto económico devido a degradação e destruição prematura de equipamentos e sinais de telecomunicação. 


Quais são as harmónicas que devem ser medidas e eliminadas?  
As harmónicas mais frequentes nos sistemas de distribuição trifásicos são as ímpares. Normalmente, a amplitude das harmónicas aumenta a medida que a frequência aumenta. As harmónicas acima das 50 ordem são insignificantes e a sua medição não adiciona nenhum valor. Normalmente, fazem-se medições viáveis até as harmónicas de ordem 30.

As entidades productoras de energia fazem o monitoramento das harmónicas de ordem 3, 5, 7, 11 e 13. Sistemas de monitoramento modernos fazem a leitura e análise de harmónicas até a ordem 25.

Para mitigar e reduzir os efeitos das harmónicas, filtros activos e passivos são geralmente usados. Esses filtros limitam as harmónicas e distorções conforme o estabelecido por normas e padrões internacionais. Não deixe de ver o video no link abaixo sobre os filtros. 

Normas internacionais relativas ao consumo de energia eléctrica tais como IEEE 519, IEC 61000 e EN 50160, limitam o nível de distorção harmónica nas tensões com os quais os sistemas eléctricos podem operar e impõem que os novos equipamentos não “contaminem” as redes com harmónicas de corrente de amplitude superior a determinados valores. Dessa forma, evidencia-se a importância de resolver os problemas das harmónicas, tanto para os novos equipamentos quanto para os equipamentos já instalados. Nos links fornecidos abaixo vai também encontrar informação relacionada aos níveis e percentagens padronizadas para as redes de baixa (BT), média (MT) e alta tensão (AT) como mostra, por exemplo, o quadro a seguir:


A abordagem das ondas harmónicas nos sistemas eléctricos e extremamente importante e por isso parte integrante dos estudos de qualidade de energia e desenvolvimento de novos projectos de produção, transporte e distribuição de energia eléctrica.

Sendo esse tema tão vasto e abordado detalhadamente em vários artigos e vídeos na internet, deixo aqui alguns links interessantes para a sua melhor apreciação. Deverá prestar particular atenção aos tipos de cargas geradoras de ondas harmónicas, filtros, corrente no neutro, factor K e o  limite estabelecido pelos padrões internacionais para as percentagem das distorções totais das diferentes ondas harmónicas:

1 - Qualidade de energia – Harmónicas:
2 - Impacto dos problemas da qualidade de energia em instalações eléctricas:

 Videos: 
1 - Definições de tensões e correntes harmónicas:
2 - Classificações e efeitos das harmónicas:
3 - Harmónicas em Transformador:
4 - Efeitos sobre motores eléctricos
5 - Filtro Activo para correcção de Distorções Harmónicas

 
Compilado por:
Emméry Macedo

Tuesday, 16 October 2012

Protecção contra incêndios eléctricos - Um incêndio de grandes proporções, no supermercado Alimenta Angola.

Nas primeiras horas do dia começaram a circular na rede social fotos sobre um incêndio de grandes proporcões, no supermercado Alimenta Angola, causado por um suposto curto-circuito. De repente a notícia fez manchete nos principais meios de informação - Incêndio destrói supermercado "Alimenta Angola" em Viana. Disse para mim mesmo ao ver a foto em anexo partilhada por Gilberto Sebastião no Facebook: “ Mais um incêndio eléctrico!?…”
Esse facto me trouxe a memória o incêndio dos armazéns da Macambira, Incêndio na Ilha de Luanda que afectou mais de 10 residências,etc.. devastados pela mesma suposta causa: O Curto-circuito.

Como professional do sector eléctrico, sinto-me decepcionado por não podermos fazer nada que podesse mitigar essa onda de acontecimentos. Do ponto de vista electrotécnico, existem normas e padrões a seguir de maneira a evitar ou prevenir que tais tragédias aconteçam regularmente na nossa sociedade. Por isso, resolvi escrever algumas linhas sobre a proteção contra incêndios eléctricos. 

Os profissionais de electrotecnia em Angola, por várias vezes questinaram-se sobre as normas e padrões a adoptar para as instalações eléctricas. A não publicação de um código eléctrico nacional, tem permitido que as empresas executem as obras conforme a sua conveniência ou experiência e muitas vezes contra o que é regulamentado pelas instituicões normativas de renome internacional como, IEC, IEEE, BS, NEC (NFPA 70), SABS, etc…  

É sabido que Angola herdou, do regime colonial Português, um sistema de instalações eléctricas que obedeciam a normas que hoje, em alguns casos, já encontram-se desajustadas a realidade tecnológica mundial. Portugal hoje é obrigado a seguir orientações normativas impostas pela União Europeia. Contudo, a grande questão presiste: Quais são as normas adoptadas por Angola para as instalações eléctricas nacionais? Caso existam, onde podem ser obtidas ou consultadas? 

A “inexistência” de uma entidade reguladora por muitos anos, deu origem a uma salada russa do sector eléctrico Angolano conforme descrito no meu artigo – A salada russa do sector eléctrico Angolano - http://angolapowerservices.blogspot.com/2012/03/salada-russa-do-sector-electrico.html

Precisamos urgentemente de estabelecer uma norma reguladora do sector eléctrico antes que seja tarde. Angola importa quase tudo de que necessita para o sector eléctrico; desde cabos, tomadas, disjuntores, motores, geradores, turbinas, etc... Contudo, urge a necessidade de se regulamentar essas importações, incluindo aquelas feitas por instituições públicas. Não podemos continuar a assistir e aceitar que equipamentos inadequados ao nosso sistema eléctrico continuem a entrar no País sem o mínimo de fiscalização.  Vendem-se , por exemplo, equipamentos meramente concebidos para o mercado Sul-Africano, Chinês, etc forçando os compradores a efectuarem modificações para conectarem os mesmos a rede doméstica Angolana. Essas modificações, tem resultado em incidentes que poderiam ser evitados se a entrada de tais equipamentos fosse banida.

Alguns geradores eléctricos concebidos para outros mercados, cuja frequência nominal é de 60Hz, também são vendidos em Angola; Extensões eléctricas concebidas para o mercado Americano também facilmente se encontram a venda. Hoje em dia, facilmente vê-se o famoso chuveiro eléctrico brasileiro a venda. Quem autorizou a comercialização desse produto no mercado Angolano? Quem fiscaliza ou regulamenta os procedimentos para a sua instalação? Enfim, n+1 perguntas poderiam ser feitas a esse respeito.

Do exposto acima, facilmente pode-se aferir que estamos a criar situações para que acidentes que resultem em incêndios por falhas eléctricas ocorram.

Como podemos proteger uma instalação contra incêndios electricos? 

É importante reconhecer o facto de que toda sobrecarga eléctrica tem um grande potencial de causar acidentes e princípios de incêndio. 

As áreas onde existirem instalações ou equipamentos eléctricos devem, segundo algumas normas internacionais, obedecer o seguinte: 

1 - Ser dotadas de protecção contra incêndio e explosão.  Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações eléctricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto a sua conformidade com as normas adotadas. 

2 - Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem dispor de protecção específica e dispositivos de descarga eléctrica. 

3 - Nas instalações eléctricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de incêndio ou explosões, devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação. 

4 - Os serviços em instalações eléctricas nas áreas classificadas somente poderão ser realizados mediante permissão para o trabalho com licença  formalizada e por profissionais certificados. 

5 - Os componentes eléctricos não devem apresentar perigo de incêndio para os materiais vizinhos, devendo ser observadas instruções do fabricante. 

6 - Os componentes fixos cujas superfícies externas possam atingir temperatura que venham causar perigo de incêndio a materiais adjacentes devem: 
a)    Ser montados sobre materiais ou contidos no interior de materiais que suportem tais temperatura.
b)    Ser separados dos elementos da construção dos edifícios por materiais que suportem tais temperaturas.
c)    Ser montados de modo a permitir a dissipação segura do calor, a uma distância segura de qualquer material em que tais temperaturas possam ter efeitos térmicos prejudiciais.
d)    Ser dotados de um mecanismo ou equipamento que permita a refrigeração ou arrefecimento contínuo, mantendo-o assim a funcionar dentro dos padrões de temperatura aceitaveis. 

7 - Os componentes instalados de modo permanente que em serviço normal possam emitir arcos ou fagulhas devem: 
a)    Ser totalmente envolvido por material resistente a arcos.
b)    Ser separado, por materiais resistentes a arcos, de elementos da construção dos edifícios ou extrutura nos quais os arcos possam ter efeitos, etc. 

Contudo, a obediência as normas e padrões  permitem que as instalações sejam desenhadas e construidas de forma a prevenir acidentes eléctricos. Porem, mesmo quando uma instalação é concebida conforme as normas, deve-se sempre ter em conta a sua manutênção devido a degradação dos components eléctricos. Isso evita que certos incidentes, resutando em incêndios catastróficos acontecam.

Em alguns países, o uso de dispositivos de proteção contra curto-circuito e incêndios é obrigatório para as instalações domésticas , comerciais e industriais.

Os dispositivos mais usados para a protecção e prevenção contra incêndios são:  

1 - Os Dispositivos de Protecção Contra Correntes Residuais também conhecidos como Dispositivos DR ou apenas DR, oferecem proteção pessoal contra choques elétricos perigosos causado pelo contacto directo ou indirecto com a rede eléctrica. Eles também são utilizados para proteção de equipamentos e inicio de incêndio. Aplicações especias requerem soluções especiais, como por exemplo proteção contra incêndios ou onde o mesmo é instalado em ambientes agressivos. Existem Dispositivos DR com correntes residuais de 30 e 300 mA fabricados para a proteção contra a ocorrência de incêndio por arco eléctrico. Existem também dispositivos com correntes residuais de 500 mA, concebidos especialmente para a proteção contra incêndio
Este tipo de protecção diferencial, além de diminuir significativamente a possibilidade de choques eléctricos em seres vivos, também se mostra bastante eficiente contra a possibilidade de curto-circuito de alta impedância (baixo valor de corrente) que gera uma falsa sobrecarga e, em algumas situações, inclusive o estabelecimento de arco à terra, o que pode ocasionar incêndio na instalação. 

Em Angola, grande parte das instalações em baixa tensão não são concebidas com este tipo de protecção diferencial e em alguns casos o aterramente é inexistente. 

Se num circuito for instalado um disjuntor termomagnético com maior valor nominal que o requerido para a sua protecção, em caso de uma falha por arco ou curto-circuito de alta impedância (baixo valor de corrente), o mesmo pode não ser accionado. Isso permitirá uma deteriorização dos componentes eléctricos do circuito, inclusive o isolamento dos cabos eléctricos, o que resulta as vezes em danos significativos dos equipamentos ou em incêndios eléctricos.  

2 - A fim de proteger a sua casa ou instalações comerciais contra incêndios, um interruptor de circuito contra falhas de arco – AFCI (AFCI sigla em inglês – Arc fault circuit interrupter) pode ser usado para detectar este problema. 

O que é um AFCI? É um disjuntor concebido para interromper o circuito em caso de falhas de arco eléctrico. 

Como funciona um AFCI? Um disjuntor convencional responde somente a falhas por sobrecargas ou curto-circuito. Portanto, não protege contra condições que produzem um fluxo aleatório da corrente. Um AFCI é selectivo de tal forma que um arco normal não é capaz de o acionar. 

Um circuito sensível interno é usado para monitorar continuamente o fluxo de corrente. Uma vez detectada um fluxo anormal da condição do arco, o circuito interno aciona e dispara o disjuntor desligando desta forma o circuito e, reduzindo de igual modo a probabilidade de ocorrência de um incêndio. 

Um AFCI não pode ser acionado durante condições de arcos normais, que podem ocontecer quando desligamos um interruptor ou puxando uma ficha da tomoda. 

Actualmente os AFCI são concebidos como um disjuntor convencional combinando sistemas de protecção tradicional de sobrecarga e curto-circuito. 

Alguns desenhadores, combinam protecção GFCI/RCD ou seja o Dispositivo DR e AFCI. GFCI – sigla em inglês para Ground Fault Circuit Interrupter (Interruptor de circuito contra corrente de fugas para terra). 

Um disjuntor do tipo AFCI tem um duplo propósito: Protecção contra falhas de arco evitando incêndios e protecção tradicional de sobrecarga e curto-circuito. 

Não se pode confundir um AFCI com um GFCI. GFCI é concebido para a protecção pessoal contra choques eléctricos, enquanto que um AFCI protege contra incêndios causados por falhas de arco. 

Um GFCI também pode proteger contra incêndios eléctricos detectando arcos ou outras falhas à terra, mas não podem detectar falhas de arco entre fases que podem causar incêndios eléctricos. 


3 - Sistema de monitoramento contra arco eléctrico.

Todo sistema para protecção eléctrica deve seguir algumas premissas: 
a)    A protecção sempre deve actuar com a finalidade de interromper uma falta capaz de causar danos à segurança e saúde dos profissionais e à integridade dos equipamentos;
b)    A protecção deve ser rápida, selectiva e isolar o ponto de falha, garantindo a continuidade operacional com segurança.
O sistema de monitoramento contra arco eléctrico, configurado para luz e corrente, verifica os valores instantâneos de nível de iluminância no interior do painel (que pode ser configurado de 100 a milhares de lux), e os valores instantâneos de corrente eléctrica para o caso de curto-circuitos.

Este sistema tem actuação 10 vezes mais rápida que um relé multifuncional (2,5 ms em média), protecção dedicada ao monitoramento do arco elétrico, baseada em luz e corrente, actua directa na bobina de abertura do disjuntor, e o meio utilizado para transmissão de dados (fibra óptica) é imune a interferências eletromagnéticas, também chamado de optolink.

4 - A inspecção termográfica (Termografia) é uma técnica não destrutiva que utiliza os raios infravermelhos, para medir temperaturas ou observar padrões diferenciais de distribuição de temperatura, com o objectivo de propiciar informações relativas à condição operacional de um componente, equipamento ou processo. Em qualquer dos sistemas de manutenção considerados, a termografia se apresenta como uma técnica de inspecção extremamente útil, uma vez que permite: realizar medições sem contacto físico com a instalação (segurança); verificar equipamentos em pleno funcionamento (sem interferência na produção); e inspeccionar grandes superfícies em pouco tempo (alto rendimento). O principal objectivo é prevenir falhas e prolongar a eficiência operacional dos sistemas, redução de custos com paragens desprogramadas, excesso de perdas no sistema elétrico e mecânico, bem como prevenir acidentes e incêndios. Saiba mais sobre termografia acedendo ao seguinte link: http://angolapowerservices.blogspot.com/2012/11/termografia-uma-tecnica-de-manutencao.html

Portanto, contacte sempre um eletricista especializado e assegure-se que de facto o dispositivo de protecção instalado satisfaz as suas necessidades.

Compilado por:
Emméry Macedo
www.angolapowerservices.blogspot.com

Monday, 15 October 2012

The PumPing Tap - Uma tomada eléctrica que “cospe” a ficha


 

Para quem poupar é tão importante como desligar tudo o que possa consumir energia, nem que seja uns miliwatts, este protótipo é o ideal. Mais uma ideia para poupar energia, que tem tanto de simples como de genial: uma tomada eléctrica que “cospe” a ficha quando detecta que o respectivo equipamento não está a funcionar.
 
A proposta é da equipa de designers Seong Soyeon, Kim Seonmi, Lee Jeongjae, Park Jihye e Lee Yeontaek, foi premiada na edição de 2011 dos Red Dot Design Concept e foi concebida como alternativa aos blocos de tomadas com interruptor físico, ou com comando à distância.

Quando um determinado equipamento é desligado, mas não da tomada, o PumPing Tap detecta a situação e acende uma pequena luz circular de cor azul; dez minutos depois, a luz torna-se vermelha e a própria tomada ejecta a ficha. Deste modo, a energia residual gerada pela manutenção do equipamento em stand-by ou mesmo desligado, deixa de ser consumida o que reduz os níveis de consumo desnecessários.
A ideia por detrás deste engenho é realmente poupar aqueles watts que não têm razão de ser gastos.

Imaginemos um aspirador que para funcionar precisa de muita energia, mas quando desligado apenas consome uns watts para ter aceso os leds indicativos. É aqui que entraria em funcionamento este dispositivo inteligente: passados 10 minutos de inactividade, isto é, pouca energia a ser passada, a tomada simplesmente ‘cospe’ a ficha eléctrica para poupar esses watts preciosos, que ao fim do ano pesam sobre a balança de pagamento da energia consumida.
 
 
Num outro ponto de vista isto seria interessante, pois algumas vezes desligar ou retirar uma ficha, principalmente as que têm despositivos para ligação a terra, é algo que exige fazer um esforço descomunal mas, com um cuidado enorme para não arrancarmos a tomada fora. Portanto, esta solução seria ideal para retirar a ficha da tomada sem esforço.
 

Sunday, 14 October 2012

Governo do Japão adia o fim da Energia Nuclear

O Governo japonês adiou o desligamento de todos os seus reactores nucleares, que deveriam ser progressivamente encerrados até 2040. Segundo o Guardian, o ministro da Indústria japonês, Yukio Edano, já confirmou que é impossível cumprir este prazos.

A menção a uma data concreta desapareceu de um relatório de um painel consultivo divulgado na última sexta-feira e que o Governo decidiu “levar em consideração” sem o aprovar formalmente.

No texto divulgado na semana passada, o Japão não construiria mais centrais nucleares e as existentes seriam encerradas à medida que chegassem a um limite máximo de 40 anos de vida útil. Na prática, os últimos reactores nucleares seriam encerrados ao longo da década de 2030.

A ideia do Governo ainda é acabar com a dependência da energia nuclear, substituindo-a por mais renováveis e centrais térmicas. “Mas tornarmo-nos livres do nuclear nos anos 2030 não é algo que se consiga alcançar apenas com uma decisão política.

Depende também da vontade dos utilizadores, da inovação tecnológica e do ambiente internacional na área da energia nos próximos 10 a 20 anos”, disse o ministro do Comércio, Yukio Edano, que tem sob a sua tutela a política energética.

“Nós temos a intenção de ter zero de nuclear até à década de 2030, mas nunca dissemos que atingiríamos este zero até essa data”, referiu o vice-primeiro ministro, Katsuya Okada, citado pelo jornal The Guardian.

O recuo do Governo japonês frente às recomendações do painel consultivo segue-se a pressões da indústria e de outros grupos, preocupados com o futuro do sector e com a economia do país caso a energia atómica seja abandonada.

Cerca de 30% da electricidade consumida no Japão vinha de centrais nucleares, até ao acidente na central de Fukushima, na sequência do sismo e tsunami de 11 de Março de 2011. Foi o segundo maior acidente nuclear desde Chernobil, em 1986, com explosões nos reactores, fugas radioactivas e fusão do combustível nuclear.

Apenas dois dos 50 reactores nucleares japoneses foram desligados depois da tragédia de Fukushima, por razões de segurança. Por outro lado, há dois novos reactores em construção, que podem durar até 2050. No mix energético do Japão, a energia nuclear corresponde a uma quota de 30%.

Os demais aguardam o resultado dos testes ou autorização para reentrarem em operação, algo que estará a cargo de uma nova agência regulatória para o sector, cuja criação foi formalizada esta sexta-feira pelo Governo.

Friday, 12 October 2012

ESTATÍSTICA DO BLOGUE… 50 MENSAGENS (ARTIGOS) E MAIS DE 11.800 VISUALIZAÇÕES A NÍVEL MUNDIAL…


Quando criei esse blogue tinha como objectivo conhecer a necessidade, em termos de serviços a prestar ao mercado Angolano, para a formação de uma empresa de consultoria. Feliz ou infelizmente, esse objectivo ainda não se concretizou, devido a vários factores que nem adianta mencionar para não ser fastidioso.

 A verdade é que a interacção com a sociedade Angolana foi surpreendente, ao ponto de me tornar viciado pelo blogue. Hoje, sinto-me orgulhoso em saber que em dois anos conseguimos satisfazer algumas solicitações e registar visualizações a nível mundial.

Mais de 11.800 visualizações e 50 artigos a falar de electricidade não foi fácil. Contudo, a paixão por electrotecnia e a colaboração de todos seguidores, estudantes, revistas, jornalistas e entidades afins tem sido um catalizador para a continuidade.

Existem ainda muitas questões e assuntos por abordar e isso certamente não satisfaz aqueles que procuram por uma resposta imediata. Por não ser um "expert", procuro igualmente aprender convosco e isso me tem ajudado a actualizar-me e a desenvolver professionalmente. Sugestões e críticas são sempre bem vindas.

Veja a seguir alguns dados estatísticos do nosso blogue. O Brasil continua a liderar com cerca de 4.934 visualizações, seguido de Angola (2.429), Portugal (1.552), Reino Unido (922), Estados Unidos (889), etc conforme ilustrado no quadro abaixo.
 
1.568 visualizações em Agosto de 2012.... 43 ontem e num total de 11.813 visualizações :
  
O artigo - efeito da corrente eléctrica sobre o corpo humano é o mais visualizado de momento (1.100 visualizações ):
Muito obrigado por mais essa visita…

Emméry Macedo
BTECH, MIET - Electrical Power Engineer
 

Efeito Estroboscópico e a segurança no trabalho

Um estroboscópio consiste num dispositivo óptico que permite estudar e registar o movimento contínuo ou periódico de elevada velocidade de um corpo, com o objectivo de o fazer parecer estacionário. Obtém-se um conjunto de imagens discretas mas que são representativas do percurso que o corpo descreve.
 Esse efeito é conseguido através da alternância entre a iluminação com uma luz intensa e o bloqueamento dessa luz com um diafragma - lâmpada estroboscópica. Quando é utilizado com uma lâmpada estroboscópica permite determinar a frequência de rotação de corpos, pois fazendo coincidir a frequência da iluminação com a do movimento, cada feixe de luz ilumina a mesma fase do movimento, resultando numa aparente imobilidade do corpo em rotação. Se as frequências do estroboscópio e do processo de medição coincidirem, o processo parece estar parado.

Imagine um ambiente completamente escuro em que existe uma lâmpada comum que pisque numa determinada frequência. Se você pedir para uma pessoa caminhar neste ambiente, você só vai conseguir vê-la nos breves instantes em que a lâmpada estiver acesa. Isso significa que você não vai ver a pessoa caminhando mas, vai vê-la como se ela tivesse sido "fotografada" em locais que mudam sucessivamente à medida que ela se desloca no ambiente, conforme mostra a figura abaixo


O movimento da pessoa será então visto de forma descontínua. É exactamente isso que ocorre nos bailes, nas discotecas, etc quando somos iluminados por uma luz que pisca rapidamente. 

Se pedirmos que a pessoa se movimente rapidamente para frente e para trás, repetindo continuamente este movimento, vai chegar o instante em que a lâmpada pisca justamente quando ela estiver na posição A e depois na posição B.
 
 
Como só podemos ver a pessoa nos instantes em que a lâmpada está acesa, a imagem que os nossos olhos terão será interessante: veremos duas pessoas, uma em A e outra em B. Se a pessoa for suficientemente rápida, ela conseguirá alcançar a frequência das piscadas ou centilação da lâmpada de tal forma, que a lâmpada sempre piscará quando ela estiver na posição B.

Teremos então a imagem da pessoa paralisada em B, pois não veremos mais quando ela vai até A e volta (pois isso ocorre no intervalo em que a lâmpada está apagada). Em outras palavras, nestas condições conseguiremos "paralisar" ou "congelar" o movimento da pessoa, mesmo que ela continue se movimento!
 
Persistência Retiniana
 
O efeito que vimos pode ser ainda mais acentuado se considerarmos uma característica da visão humana denominada "persistência retiniana". Nossos olhos não conseguem separar eventos que ocorram num intervalo de tempo menor que 1/10 de segundo. Se uma lâmpada piscar numa freqüência menor que 10 Hz (10 piscadas po segundo ou 1/10 de segundo para cada piscada) distinguiremos perfeitamente estas piscadas. No entanto, se as piscadas forem mais rápidas, não as conseguiremos separar e veremos a lâmpada acesa continuamente.
 
Isso ocorre com a TV em que as imagens estão mudando a razão de 60 ou 50  por segundo, dependendo da frequência do sistema eléctrico – 60 ou 50 Hz,  mas a nossa visão não consegue perceber isso. É como se 60 ou 50 fotos fossem projetadas em cada segundo na tela do televisor. Não conseguimos perceber esta mudança rápidas das "fotos" mas tão somente a mudança de posição dos objectos dando a impressão de movimento.
 
Assim, se no caso da lâmpada que ilumina a pessoa que "vai e vem" as piscadas ocorrerem numa velocidade maior que 10 Hz, veremos a pessoa parada e a lâmpada acesa (sem piscar).
 
Este é o efeito estroboscópico, que pode ser observado em muitos outros casos. Por exemplo, se tivermos uma roda raiada ou uma hélice que gire diante de uma lâmpada que pisca, só veremos os raios nas posições em que a lâmpada está acesa. Se o movimento estiver sincronizado com as piscadas, a roda parecerá parada. Se o movimento tiver uma velocidade um pouco maior do que a das piscadas, a roda parecerá girar para trás.
 
É por este motivo que nos filmes em que aparecem rodas raiadas ou hélices, elas parecem às vezes estar paradas ou girando ao contrário. É a combinação de seu movimento com a velocidade com que sua imagem é captada pela câmera.
 
O efeito estroboscópico é mais frequente nas máquinas rotativas iluminadas com armaduras fluorescentes. 
Quem já não notou o efeito cansativo provocado através dos olhos, quando estamos muito tempo num local iluminado por lâmpadas fluorescentes?

Tal deve-se ao facto da frequência da rede ser de 50 Hz, ou 50 ciclos por segundo, isto é, a tensão de alimentação da rede eléctrica tem uma oscilação muito rápida passando por valores máximos e mínimos 50 vezes por segundo, o que dá 100 passagens por zero, por segundo.
 
Podemos dizer que a lâmpada “apaga-se” 100 vezes por segundo. Não sendo isto totalmente verdadeiro devido à inércia electrónica, o que é facto é que os “nossos olhos” detectam estas oscilações e, se expostos por longos períodos a um ambiente iluminado por lâmpadas fluorescentes, podem levar a dores de cabeça, cansaço visual e outras maleitas.
 
Esses efeitos são realmente prejudiciais a visão, pois causam cansaço visual, pela intermitência da luz, que pode não ser visível aos nossos olhos, mas são captados por nosso cérebro, o que vem causar esse desconforto.

No caso das lâmpadas incandescentes tal efeito não se verifica porque estas lâmpadas funcionam aproveitando o efeito térmico da passagem da corrente eléctrica (que aquece o filamento da lâmpada e assim ilumina) e a inércia térmica (aquecer/arrefecer) é muito maior do que a da excitação dos electrões do gás de uma lâmpada fluorescente, cujo embate contra as paredes da lâmpada, revestidas por uma substância fosforescente, nos fornece a luz.

Mas será que podemos eliminar este efeito?

Bem, totalmente não. Mas há uma maneira de atenuá-lo significativamente. É recomendado o uso de pelo menos duas lâmpadas ligadas em circuitos diferentes ou com reator duplo. Desta forma, a cintilação das lâmpadas passa a ocorrer desfasada, e o efeito estroboscópico anula-se. Aconselhamos pois este tipo de ligação, sobretudo em ambientes fabris e de escritório, onde as pessoas passam muitas horas seguidas.

Outra solução, mais moderna, é utilizar, em vez do arrancador e balastros clássicos, o chamado balastro electrónico, que funcionando em alta frequência, na faixa de 35.000 ciclos, praticamente elimina esse efeito, uma vez que com esta frequência até a menor inércia da excitação dos electrões é suficiente para os nossos olhos e cérebro não notarem e sentirem tão rápidas variações. Desta forma, podemos dizer que as lâmpadas fluorescentes, quando operam com balastro electrónico, não fazem mal à visão. O reverso da medalha é que este tipo de balastro são bastante mais caros que os clássicos arrancador e balastro.

Portanto, sempre que possivel evite a instalação de lampadas causadoras de efeito estroboscópico em oficinas ou locais em que existam máquinas rotativas. Deve sempre instalar equipamentos rotativos com sistema de protecção contra acidentes pessoais e a uma altura considerável. Recomenda-se sempre uma sinalização adequada para zonas com probabilidades de incidentes por efeito estroboscópico.


As lâmpadas flúorescentes, quando não equipadas de uma armadura filtrante, podem exercer um efeito estroboscópico sobre máquinas-ferramenta em movimento, nomeadamente tornos, serras, engenhos de furar etc. Há assim o perigo da cintilação da lâmpada "parar", por exemplo, a rotação de uma serra circular, dando ao operário a ilusão de que ela está estacionária, com todas as consequências que daí adviriam.

A iluminação adequada no local de trabalho é um dos factores mais importantes para um desempenho eficiente das nossas tarefas, para além de que pode evitar muitos acidentes.
 
Actualmente a qualidade do gás e do revestimento no interior das lâmpadas têm sido aprimorada, proporcionando grande melhoria na reprodução das cores e na redução no tamanho das lâmpadas.
 
É importante não só a quantidade de luz mas também a qualidade da luz. Outro factor a evitar no local de trabalho é o encandeamento causado pela luz do sol ou de outra fonte de luz forte.

Contudo, as vezes existe a necessidade de se criar o efeito estroboscópio e para tal devemos utilizar um estroboscópio digital, como por exemplo, o estroboscópio Digital Lutron DT-2269
 
O Estroboscópio Digital Lutron DT-2269 permite que o usuário visualize um objeto em movimento, mesmo em altas velocidades, como se "estivesse parado" (Efeito estroboscópio).

Este instrumento pode operar desde 0,3 até 175 lampejos por segundo, o que representa uma rotação desde 20 até 10500 rpm (Rotação por minuto) podendo ser visualizada instantaneamente através de seu mostrador digital tipo LED de 5 dígitos.

O Estroboscópio Digital Lutron DT-2269 é fabricado com tecnologia totalmente digital microprocessada, não tendo nenhum tipo de ajuste mecânico ou potenciômetro, permitindo um ajuste fácil e preciso através do teclado no painel do equipamento.

A interface de comunicação serial tipo RS-232 possibilita que a leitura atual do mostrador do equipamento seja enviada a um computador para registro ou processamento. 
Mantenha sempre um ambiente seguro em sua casa e no seu local de trabalho
 

Referências:

http://www.estroboscopio.com
http://www.newtoncbraga.com.br

E. Macedo
www.angolapowerservices.blogspot.com
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Luanda, Viana, Angola
Consultoria e Prestação Serviços powered by Emméry Macedo - Engenheiro Eletrotécnico, BTECH, BEST CUM LAUDE, pela Durban University of Technology (DUT), Galardoado pelo Institute of Professional Engineering Technologists (IPET), Pos-Graduado em Gestão de Projectos pela Universidade de Liverpool; Bacharel em Ciências Matemáticas pela Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto de Angola, Professor de Matemática e Física pelo IMNE- Garcia Neto, Professor de Electrόnica de Potência da Universidade Metodista, membro do IET - Institution of Engineering and Technology MIET nº 91651226, membro da Ordem dos Engenheiros de Angola OEA nº 2924, com certificação em ETAP, SKM, HV Switching, SAEP, etc...

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