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Sunday, 31 March 2013

Estádio de futebol brasileiro vai ter sistema de energia solar de 1MW



O telhado da Arena Pernambuco (Recife), um dos palcos do próximo Mundial de Futebol, a realizar em 2014, terá um sistema de energia solar de 1MW. A instalação terá 14,500 metros quadrados e custará €3,8 milhões (R$ 10 milhões / 487 milhões).

O estádio, onde jogará o Náutico, receberá quatro jogos da fase de grupos e uma das eliminatórias seguintes. Com inauguração prevista para Julho, a Arena Pernambuco terá 44 mil lugares e vai situar-se no subúrbio de São Lourenço da Mata, a 18 quilómetros da baixa de Recife.

Desenvolvido pelas empresas brasileiras Neoenergia e Odebrecht Energia, o complexo sistema de energia solar teve como pano de fundo uma parceria entre três entidades, o Instituto de Energia Solar do Politécnico Universitário de Madrid (Espanha), o Instituto de Energia Eléctrica da Universidade de São Paulo e o NREL (Laboratório Americano de Energia Renovável).

O estádio fará parte de uma zona denominada Cidade da Copa, que vai contar com áreas residenciais, escritórios, escolas e locais de entretenimento.

Para quando uma ideia destas para os estádios angolanos?





Wednesday, 20 March 2013

O primeiro prémio de engenharia Rainha Elizabeth

O primeiro prémio de engenharia Rainha Elizabeth - Cinco engenheiros, cujo trabalho foi essencial para o desenvolvimento da Internet – tem recebido o reconhecimento por suas conquistas, ganhando o primeiro prémio em engenharia Rainha Elizabeth, que é dado a pessoas que tenham contribuído grandemente na área da engenharia e que pretende ser o equivalente ao Prêmio Nobel nesta disciplina.

O prémio de £1.000.000 (US $1,51 milhões) será dividido entre Tim Berners-Lee, criador da World Wide Web; Criador de Marc Andreessen, co do mosaico; Bob Kahn e Vint Cerf, desenvolvedores de protocolos de TCP/IP; e Louis Pouzin, cuja pesquisa influenciou Kahn e Cerf.

Veja a seguir o video (em inglês) que marcou o primeiro prémio de engenharia Rainha Elizabeth: Queen Elizabeth Prize announcement

Referências:




Tuesday, 19 March 2013

Governo cria grupo de trabalho para energias renováveis em Angola

Angola vai ter a cooperação do Governo português para rever a legislação do sector energético e desenhar um plano estratégico de eficiência para o fornecimento de energia no país, nomeadamente através das renováveis.

Para isso, o Ministério da Economia e Emprego criou um grupo de trabalho que vai estar em contacto com os ministérios angolanos da Energia e Águas e do Ambiente.

O grupo de trabalho, instituído em despacho publicado em Diário da República nesta terça-feira, é liderado por Tiago Andrade e Sousa, chefe de gabinete do Secretário de Estado da Energia, Artur Trindade.

A equipa portuguesa vai prestar assistência técnica, analisando e adaptando a legislação angolana em matéria de eficiência energética e de restruturação do sistema eléctrico, tendo como horizonte a liberalização do mercado em Angola, face à expansão económica acelerada “nos centros urbanos” e à necessidade de “aumentar o acesso a fontes de energia nas povoações rurais remotas de Angola, onde o índice de pobreza é mais elevado”, sublinha Artur Trindade no despacho em DR.

Para além de colaborar na reformulação da legislação e da regulamentação, o Governo português sublinha a “vontade em cooperar no domínio da eficiência energética e das energias renováveis”.

O grupo é composto por mais três responsáveis: Isabel Soares, directora de serviços da Direcção -Geral de Energia e Geologia (DGEG), Filipe Vasconcelos, director-geral da Agência para a Energia (ADENE), e Jorge Neto Morgado. A este último cabe “assegurar as relações institucionais” com Angola.


Fonte:  Público

Friday, 15 March 2013

É seguro ligar vários aparelhos na mesma tomada?


Gostaria de saber se existe um número seguro de quantos aparelhos é possível ligar numa mesma tomada? Tenho computador, televisor, aparelho de som e vídeo-game ligados na mesma tomada através de uma extensão e não sei se é seguro, pois sempre aparece alguém a falar que "vai explodir!" "vai pegar fogo..."

Resposta:

Na verdade, pode-se ligar vários aparelhos numa mesma tomada, dependendo das especificações da tomada, da potência total dos aparelhos eléctricos e da capacidade dos componentes eléctricos do circuito associados a ela, como por exemplo as extensões, fichas triplas, condutores, Benjamim ou T, etc.

Normalmente, as tomadas para o uso domiciliar, são fabricadas com especificações que variam desde os 10 amperes (10 A) aos 32 amperes (32 A).

Vamos analisar o caso de forma conservadora, isto é considerando as tomadas de 10 amperes.

Quantos aparelhos podemos ligar numa tomada com capacidade máxima de 10 A? Como disse anteriormente – Vários. Contudo, a capacidade total dos aparelhos ligados a ela não deve ser superior a 10 amperes e as extensões, condutores ou fichas eléctricas devem de igual modo suportar a capacidade de consumo dos aparelhos ligados nos seus respectivos circuitos.

Qual é a potência máxima que uma tomada de 10 A pode suportar?

O valor da potência máxima (P) será o produto entre a corrente máxima (I) especificada para a tomada e a tensão nominal (V) da rede eléctrica. Vamos considerar a tensão nominal da rede de 230 Volts.

P = IV=10 A x 230 V = 2300 W.


Portanto, a soma total do valor da potência de cada aparelho ou equipamento eléctrico não pode ser superior a 2300 Watts.

Contudo, existem aparelhos domésticos de alta potência como os ferros eléctricos, secadores, micro-ondas, fornos eléctricos, com uma potência que podem variar entre os 1000-2000 W ou em alguns casos ser superior a 2000 W. Portanto, aconselha-se a ligar esses aparelhos isoladamente ou seja numa única tomada capaz de suportar a corrente absorvida por eles.

A Norma Brasileira, a NBR 5410/97 – “Instalações Eléctricas de Baixa Tensão”, além de determinar que sejam separados os circuitos eléctricos de Tomadas de Uso Geral e o de Iluminação; determina ainda que deverá ser previsto um circuito eléctrico, também separado, para cada equipamento eléctrico cuja corrente nominal seja superior a 10 A. Essa norma foi adoptada da norma europeia IEC 60884-1. A realidade angolana obedece a norma IEC usada para adaptadores e tomadas somente para o sistema de corrente alternada, com ou sem aterramento, dimensionadas para tensões acima de 50 V mas que não excedam os 400V e correntes que não excedam os 32 A, para o uso doméstico  e similares. A norma estabelece o limite máximo de 16 A para as tomadas fixas com terminais não parafusados. 

Existem casos em que as tomadas possuem uma especificação (16/32A, 250V) capaz de suportar o consumo de aparelhos de alta potência. Apesar disso, verifica-se em muitos casos que as extensões, fichas triplas ou adaptadores queimam por não suportar a corrente eléctrica consumida pelos aparelhos ligados a ela. Por isso, torna-se importante não somente verificar a capacidade das tomadas eléctricas, como também dos acessórios ou circuitos associados.

Para uma tomada de 16 A devemos ligar não mais que 3680 watts. 

Existem pessoas que fazem certas ligações, pensando que se ocorrer algo de errado os disjuntores irão proteger a instalação eléctrica. Essas pessoas esquecem-se que nem todo disjuntor tem a capacidade de proteger um circuito eléctrico em caso de sobrecarga, principalmente quando a corrente absorvida situa-se abaixo da curva de protecção definida pelo fabricante ou electricista. Quantas vezes observamos uma extensão a aquecer ou  a fumegar sem no entanto acionar o seu dispositivo de protecção?

Os conductores eléctricos normalmente, são dimensionados acima da capacidade das tomadas, como resultado também verifica-se a destruição das tomadas em caso de sobrecarga eléctrica.

Actualmente, usa-se muito o chamado Benjamim ou T, conforme ilustra a foto abaixo. Isto acontece devido ao seu baixo preço no mercado. Infelizmente, a qualidade desses dispositivos muitas vezes é questionada devido aos incidentes causados na sua utilização. 

Saiba um pouco mais sobre o Benjamim


Estes dispositivos são concebidos para aparelhos que consomem pouca energia eléctrica. Em alguns países têm sido proibidos a sua utilização devido a vários acidentes e incêndios domésticos. O maior problema na utilização desses dispositivos não é a capacidade dos mesmos, mas o perigo que representam tendo em conta a possibilidade de se provocar facilmente falhas com arco eléctrico e devido ao facto do cidadão comum nem sequer questionar se pode usar os mesmos para aparelhos de alta potência, causando em alguns casos incidentes ou incêndios devido as sobrecargas ou arcos eléctricos

Pode ser perigoso o uso de vários adaptadores para multiplicar as tomadas disponíveis. Uma combinação que pode ser fatal é a de existir uma fiação antiga e grande quantidade de aparelhos ligados na mesma tomada. Um erro comum em grande parte das residências é o investimento e reforma na decoração, segurança, conforto e o esquecimento da estrutura eléctrica que manterá boa parte disso em funcionamento. Instalações antigas não têm a capacidade de sustentar a quantidade de aparelhos que suprem as nossas necessidades actuais e que colocamos em nossas casas hoje. O melhor seria modificar a instalação antiga a nova realidade, separando os circuitos para tomadas, lâmpadas, ar condicionados, etc.

As pessoas as vezes vêm extensões eléctricas ligadas em algumas instituições, nos seus locais de trabalho, casas de amigos mas esquecem-se que uma equipa de engenharia, departamento técnico ou um electricista concebeu a instalação dos mesmos ou que em casa de seus amigos as mesmas estejam ligadas a aparelhos de pouco consumo energético, como computadores, televisores, rádios, etc.

Pelo facto do cidadão comum não compreender essas especificidades, normalmente aconselha-se a não ligar em uma tomada vários aparelhos eléctricos; Com isso evita-se de igual modo acidentes ou incêndios por sobrecarga eléctrica capazes de causarem danos não somente a residência como a sociedade.

Caso necessite de usar extensões eléctricas, tenha de igual modo a preocupação de comprar sempre extensões de qualidade, compatíveis ao seu sistema eléctrico e que ofereçam segurança as pessoas que as manuseiam e aos respectivos equipamentos. Já existem extensões que protegem os aparelhos de danos provocados por picos e sobrecargas de tensão elétrica.

Apesar de uma extensão ser de qualidade, não significa que ela pode ser usada em qualquer sistema eléctrico. Certifique-se sempre de que esteja a comprar ou a usar o produto adequado a sua instalação. 

Em Angola, vê-se regularmente extensões concebidas para outros sistemas eléctricos a serem usadas, e as pessoas queixam-se da qualidade sem no entanto questionarem-se a sua compatibilidade. Como resultado, elas danificam-se facilmente devido as falhas de arcos e do aquecimento provocado pelo mau contacto feito durante a ligação dos aparelhos. 

O aquecimento provoca a destruição dos materiais isoladores, o que resulta as vezes em curto-circuito. A foto abaixo pode representar uma extensão eléctrica bem concebida para outros Países ou sistemas eléctricos. Contudo, facilmente usa-se este tipo de extensões  em Angola sem o mínimo de preocupação.



Em resumo, podemos dizer que é seguro ligar vários aparelhos eléctricos numa tomada, desde que obeçam as especificações do circuito eléctrico a serem conectados. Deverá certificar-se de que a potência total dos equipamentos ou aparelhos eléctricos a serem ligados a tomada não exceda a capacidade do circuito eléctrico. O ideal é que não ultrapasse 10A. Use sempre extensões de boa qualidade e evite o uso do Benjamim ou T. A sobrecarga de tomadas com vários aparelhos é causa frequente de incêndios.

Portanto, em caso de dúvida contacte sempre um electricista qualificado





Tuesday, 5 March 2013

Capanda atinge níveis altos de produção


A central hidroeléctrica de Capanda, que registou níveis muito abaixo da sua capacidade, devido à diminuição do caudal do rio Kwanza, no ano passado, está neste momento a produzir 480 megawatts, dos quais 58 a 65 por cento fornece à província de Luanda, e o restante para o Kwanza-Norte, Kwanza-Sul, Malange e Uíge.
Durante uma visita à central hidroeléctrica de Capanda efectuada por um grupo de jornalistas, no fim-de-semana, a convite do Gabinete de Aproveitamento do Médio Kwanza (GAMEK), o chefe interino da Repartição de Operações, Alfredo Imperial, disse que a produção pode atingir a capacidade máxima de 520 megawatts, tendo em conta a quantidade de água corrente e o nível da albufeira. Mas, explicou, a afluência da água atinge em média 1.248 metros cúbicos por segundo, e o nível da albufeira ou do reservatório 93 por cento da capacidade total, correspondente a 950 metros cúbicos. Alfredo Imperial disse que por essa razão é necessário fazer-se o controlo do nível da albufeira para a segurança da própria barragem e para evitar inundações nas localidades que ficam à jusante do empreendimento, bem como o controlo do fluxo de água que é enviado para a Central Hidroeléctrica de Cambambe. “Em função da quantidade de água registada, fazemos os devidos ajustes nas comportas, abrindo ou fechando mais, dependendo do volume que estiver a chegar ao reservatório que tem uma capacidade de 4.6 milhões metros cúbicos”, esclareceu.




Regresso à normalidade

Eurico Ferreira, director geral da GAMEK, garantiu estarem ultrapassados os constrangimentos que resultaram na redução dos níveis de produção de energia na Barragem Hidroeléctrica de Capanda no ano passado. Segundo Eurico Ferreira, além da subida do nível do caudal do Rio Kwanza, que tem permitido o normal funcionamento dos quatro grupos geradores existentes, fez-se a substituição de equipamentos e obras de reabilitação na barragem, tendo sido gastos 10 milhões de dólares. Tendo em conta a despesa, disse haver actualmente maior rigor na manutenção dos equipamentos e da estrutura da barragem, que não tem fissuras, conforme tem sido especulado.



O chefe da Repartição de Manutenção, Moisés Jaime, informou que a revisão geral de cada grupo gerador é feita depois de 32 mil horas de funcionamento, que corresponde a quatro anos. Nesta altura o funcionamento fica suspenso durante três anos. De igual modo, faz-se anualmente a manutenção desses mesmos equipamentos, ficando o seu funcionamento suspenso por um período de 15 a 20 dias.

Manutenção necessária



Moisés Jaime explicou que a manutenção de cada grupo gerador é programada e coordenada com o Centro de Operação do Sistema Norte tutelado pela ENE, para evitar a paragem simultânea dos equipamentos. Durante o período em que decorrem os trabalhos de manutenção há uma redução de 100 megawatts da produção total. Durante a visita, os jornalistas visitaram as galerias onde se encontram instrumentos como o dreno, para medição das águas infiltradas, o sismógrafo, para o registo de actividades sísmicas no país e a nível mundial, e o pêndulo para a medição do nível de inclinação da barragem.

Pelo facto de todas as medições estarem de acordo com os padrões estabelecidos pelos projectistas na barragem, o chefe de Repartição de Auscultação e Manutenção Civil, Saldanha Alves, afirma que a estrutura está segura.

Na Central Hidroeléctrica de Capanda há ainda uma sala com aparelhos de alerta automático para prevenção de incêndios e um laboratório de análise da água e dos óleos lubrificantes usados nos equipamentos, que são na sua maioria de origem russa. Mas, o manuseamento desses equipamentos é feito por quadros nacionais, que são um total de 299, com assessoria de cinco especialistas russos.


Fonte: Jornal de Angola
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Luanda, Viana, Angola
Consultoria e Prestação Serviços powered by Emméry Macedo - Engenheiro Eletrotécnico, BTECH, BEST CUM LAUDE, pela Durban University of Technology (DUT), Galardoado pelo Institute of Professional Engineering Technologists (IPET), Pos-Graduado em Gestão de Projectos pela Universidade de Liverpool; Bacharel em Ciências Matemáticas pela Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto de Angola, Professor de Matemática e Física pelo IMNE- Garcia Neto, Professor de Electrόnica de Potência da Universidade Metodista, membro do IET - Institution of Engineering and Technology MIET nº 91651226, membro da Ordem dos Engenheiros de Angola OEA nº 2924, com certificação em ETAP, SKM, HV Switching, SAEP, etc...

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