Os sistemas de proteção contra descargas
atmosféricas (SPDA) são compostos por dispositivos instalados nos pontos mais
altos das edifícios e
estruturas, eles proporcionam um caminho com a menor resistência elétrica
possível à corrente eléctrica criada pela descarga
atmosférica fluir em direção a terra, sem danificar equipamentos ou estruturas,
além de proteger as pessoas dentro da instalação.Basicamente o objetivo do SPDA é dissipar
para terra essa perigosa corrente elétrica, direcionando a corrente por um
caminho mais seguro possível, desta maneira minimizando ou anulando seus
impactos.
A utilização do SPDA não impede a incidência
de descargas atmosféricas no local, as descargas são fenômenos naturais
causados, pelo atrito das nuvens no céu, este atrito gera um efeito de
eletrização de grande diferença de potencial; desta forma é impossível anular a
indecência das descarregas, mas através dos SPDA´s podemos minimizar os seus
efeitos nas instalações, construções e proteger as pessoas nelas abrigadas.
Tipos de Sistema.
Tipos de Sistema.
Se
tratando de métodos de dimensionamento, há 3 modelos normalizados, o que deve
ser escolhido levando em consideração os factores e obedecendo o quesito
conformidade, segurança e análise de um profissional habilitado:
1 - O método Franklin, consiste na utilização de mastros com captores de modo que todo volume da edificação a ser protegido fique dentro de uma zona espacial do sistema. Devido as suas limitações em função da altura e nível de protecção, passa a ser recomendado apenas para edifícios de pequeno porte.
2 - O método Gaiola de Faraday se baseia na planta de cobertura da edificação, envolvendo toda a estrutura por malhas e cabos de descida, aterrados convenientemente, espalhados por toda a estrutura de acordo com o espaçamento prescrito pelo nível de protecção.
1 - O método Franklin, consiste na utilização de mastros com captores de modo que todo volume da edificação a ser protegido fique dentro de uma zona espacial do sistema. Devido as suas limitações em função da altura e nível de protecção, passa a ser recomendado apenas para edifícios de pequeno porte.
2 - O método Gaiola de Faraday se baseia na planta de cobertura da edificação, envolvendo toda a estrutura por malhas e cabos de descida, aterrados convenientemente, espalhados por toda a estrutura de acordo com o espaçamento prescrito pelo nível de protecção.
3 - O
método Eletrogeométrico é
o mais recente e consiste em fazer rolar uma esfera, com raio definido em
função do nível de proteção, por todo o edifício. Os locais onde ela tocar, são
os mais expostos às descargas atmosféricas e devem ser protegidos por elementos
metálicos (captores Franklin ou condutores metálico. Contudo, existem tambem os
chamados para-raios ionizantes e que se tornaram populares devida proteção não passiva dos raios.
Para-raios
ionizante.
O para-raios ionizante é também conhecido como para-raios com dispositivo de ionização (PDI). Em comparação com os SPDA tradicionais (sistemas passivos), o para-raios ionizante é um sistema activo. Como principal característica, seu raio de proteção é maior que o de qualquer sistema de proteção antigo. O seu raio de proteção considerável permite proteger os edificicios e áreas abertas, onde a segurança de pessoas e de materiais inflamáveis é essencial. Como sua principal aplicação é a proteção de grandes estruturas e áreas abertas, o custo-benefício deste sistema se tornou mais vantajoso neste tipo de infraestrutura.
O para-raios ionizante é também conhecido como para-raios com dispositivo de ionização (PDI). Em comparação com os SPDA tradicionais (sistemas passivos), o para-raios ionizante é um sistema activo. Como principal característica, seu raio de proteção é maior que o de qualquer sistema de proteção antigo. O seu raio de proteção considerável permite proteger os edificicios e áreas abertas, onde a segurança de pessoas e de materiais inflamáveis é essencial. Como sua principal aplicação é a proteção de grandes estruturas e áreas abertas, o custo-benefício deste sistema se tornou mais vantajoso neste tipo de infraestrutura.
O
para-raios ionizante baseia seu funcionamento nas características elétricas do
fenômeno de raio. Geralmente composto por uma ponta metálica e componentes
eletrônicos, o objetivo deste para-raios é detectar e antecipar a formação da
descarga atmosférica. Ele é caracterizado por poder antecipar uma descarga atmosférica,
e realiza isso através da emissão de um traçador ascendente, o que sobressai em
relação aos tradicionais pontas de Franklin.
O funcionamento do para-raios ionizante.
O funcionamento do para-raios ionizante.
A
descarga atmosférica (ou raio) é a consequência de uma diferença de potencial
entre a nuvem e a terra. Traduzindo para o nosso caso, a diferença de potencial
é a variação entre a voltagem elétrica presente nas nuvens e a voltagem do
solo. É essa diferença de potencial que faz as partículas elétricas das nuvens
se moverem para o solo na forma de uma corrente elétrica. O raio
começa quando a nuvem lança o chamado “traçador descendente”, que propaga essa
corrente elétrica em direção ao solo. À medida que o traçador descendente se
aproxima do chão, objectos ou pontos altos, como árvores, torres ou para-raios,
começam a gerar um campo de ionização elétrica que aumenta naturalmente (o
chamado “efeito coroa”). Com a
diferença de potencial entre esse campo de ionização da terra e o que vem do
céu, uma descarga elétrica ascendente é gerada em direção à nuvem, o chamado
“traçador ascendente”. Desta forma os raios são atraidos para o SPDA de forma activa protegendo tanto os edificio como os extruturas externas.