Saturday, 27 April 2013

Mais de 20 MIL Visitantes...

Atingimos a cifra de mais de “20.000”visitantes neste Blogue. O meu muito obrigado aos colaboradores, as empresas, aos estudantes, revistas e entidades afins.

Veja a seguir o resumo da estatística do blogue: O Brasil continua a liderar a lista de Países que mais consulta o nosso blogue, seguido de Angola e Portugal. Mais de 85 artigos foram publicados e partilhados. O artigo mais consultado continuam a ser "Efeitos da corrente eléctrica sobre o corpo humano".



Emméry Macedo

www.angolapowerservices.blogspot.com


Saturday, 20 April 2013

Proprietário angolano substitui gasóleo por energia solar e baterias



O dono de uma vivenda, situada a cerca de 100 km a sul de Luanda, em Angola, será um dos primeiros particulares do país a viver de forma totalmente autónoma a nível energético sem ter de recorrer ao gasóleo.
A partir de Junho, graças a uma solução concebida e instalada pelo grupo meeco que combina energia solar fotovoltaica com um sistema de armazenamento de energia com baterias de lítio, a casa será auto-suficiente. O grupo suíço especializado em energias renováveis é responsável pela totalidade do projecto, desde o planeamento, aquisição dos componentes, assim como a logística e a instalação dos equipamentos em Angola.
Em Maio de 2012, o governo angolano anunciou a sua intenção de investir em mais de 130 sistemas de energia solar em regiões rurais para responder às necessidades energéticas locais. “Tal como o governo angolano, vemos um grande potencial nos sistemas que combinam novas tecnologias em energias renováveis em Angola. Este projecto é uma consequência de vários anos de desenvolvimento e inovação no mercado” explicou em comunicado Peer-Olav Schmidt, representante da meeco em Angola.
A estrutura solar fotovoltaica instalada no terreno da propriedade possui uma capacidade de 30 kWp e alimentará uma bateria de 80 kWh. Numa região com índices de radiação solar próximos dos 1.800 kWh/m2, prevêem-se que sejam gerados cerca de 54.000 kWh por ano o que equivale a 26,79 toneladas de CO2 por ano que não serão emitidas graças ao uso de energia solar.
“Angola é um país conhecido pelas suas altas temperaturas ao longo do ano, o que nos obrigou a seleccionar componentes de qualidade que garantissem menor número de perdas de energia possíveis e uma maior longevidade” explica Claudio Alberti, director de energia e armazenamento do Grupo meeco. Para este projecto foi escolhido o sistema de armazenamento de bateria a lítio Durion, módulos de 240 Wp monocristalinos da Bosch, que serão montados numa estrutura fixa da K2 Systems, e inversores “off-grid” (sem rede de energia eléctrica) da Enercon.
Através desta solução autónoma, o proprietário da vivenda vai poder substituir um gerador a gasóleo de 100 kWh que até hoje forneceu electricidade a toda a casa. A entrega dos componentes foi organizada pela Victoria Lázaro, responsável de compras do grupo meeco, que organizou o envio de um contentor de 20 pés com o material para Angola.

Fonte: Green Savers

Wednesday, 17 April 2013

Negócio dos biocombustíveis não tem futuro - Europa



O negócio dos biocombustíveis, na Europa, não tem viabilidade financeira e a indústria está a ser artificialmente financiada pelos Estados. Esta é a principal conclusão de um estudo divulgado hoje pelo International Institute for Sustainable Development (IISD), que revela que, a manter-se a actual política europeia para os biocombustíveis, os apoios públicos continuarão a ter um peso significativo nos orçamentos públicos até 2020.


O estudo – denominado Biofuels: At What Cost – avalia a dimensão dos apoios públicos para a indústria europeia de biocombustíveis, comparativamente com o seu volume de negócio, e analisa os impactos económicos para as finanças públicas dos 27 governos da UE, do esforço necessário para atingir a meta de 10% de energias renováveis até 2020 imposta pela directiva sobre as energias renováveis (RED, em inglês).
Existem diversos apoios públicos atribuídos pelos governos à indústria para a produção, incorporação e consumo de biocombustíveis no mercado europeu. Em 2011, cerca de 4,5% (em volume) de biocombustíveis foram incorporados no gasóleo e gasolina comercializados no mercado europeu, uma percentagem abaixo da meta de 5% até 2020 proposta pela Comissão Europeia (CE) em Outubro de 2010 apenas para os biocombustíveis de primeira geração.
A manterem-se os actuais objectivos dos Estados-Membros para os biocombustíveis – no âmbito dos seus Planos de Acção para as Energias Renováveis (PNAER) – e a política europeia em vigor, a incorporação de biocombustíveis poderá atingir os 8,6% em 2020, sobretudo biodiesel. Para garantir esta incorporação, serão necessários apoios públicos adicionais que poderão chegar a um total de €33,1 mil milhões entre 2014 e 2020.
Se a proposta da CE de Outubro último for aprovada em 2013, os apoios públicos anuais para os biocombustíveis poderão chegar aos €9,3 a €10,7 mil milhões, os quais incluem isenções fiscais pagas pelos Estados (€5,8 mil milhões), aumento de preço dos combustíveis pago pelos consumidores (€318 – €736 milhões para bioetanol e €3 – €4 mil milhões para biodiesel) e fundos para investigação e desenvolvimento (€52 milhões).
O estudo mostra que os apoios públicos são inferiores ao volume de negócios da indústria europeia de biocombustíveis (estimado entre €13 e €16 mil milhões, em 2011) e que os apoios públicos anuais ultrapassam o investimento feito pela indústria em novas instalações para produzir biocombustíveis, desde 2004 até ao presente (€6,5 mil milhões). “[Isto] significa que esta indústria é mantida artificialmente”, avança a Quercus, que publicou o hoje.
O estudo do IISD destaca que os apoios públicos para os biocombustíveis são da mesma ordem de grandeza que o custo de investimento necessário para a indústria automóvel reduzir as emissões de CO2 dos novos veículos ligeiros de passageiros – dos actuais 95gCO2/km para 80gCO2/km a atingir em 2020.
“Os biocombustíveis não representam apenas uma ameaça para a política climática e energética da UE e uma ameaça para a segurança alimentar das populações mais desfavorecidas dos países em desenvolvimento, mas também são um fardo para a economia europeia”, explica a Quercus.
“Desta forma, é crucial garantir que qualquer investimento dos dinheiros públicos, pagos pelos contribuintes europeus, é feito em indústrias e tecnologias que garantam um retorno ambiental, social e económico proporcional ao esforço dos contribuintes, e investir em outras soluções mais custo-eficientes, como a redução das emissões de CO2 dos veículos rodoviários”, continua a ONG.

Fonte: Green Savers

Thursday, 11 April 2013

Central Eléctrica Flutuante – Um projecto viável para Luanda!?....


A Isolux Corás construiu em 2010 para o Governo de Angola, num tempo recorde de quatro meses, uma central de geração eléctrica sobre barcaça de 96 MW.

Esta execução enquadrava-se dentro do projecto governamental "Geração Urgente de Luanda", que tinha como objectivo mitigar as dificuldades energéticas de Luanda num curto espaço de tempo. 

A central está localizada no Porto Pesqueiro de Luanda. A unidade possui duas turbinas de gás de 48 MW em ciclo aberto, dois geradores de 11,5 kV, dois transformadores elevadores (11.5/60 kV) e sistemas eléctricos.

Informações postas a circular davam conta da existência de 3 unidades adquiridas pelo governo Angolano. Uma das turbinas flutuantes instaladas ao largo da Baía de Luanda, na zona do Porto Pesqueiro, registou a sua primeira avaria em 2011 conforme  apurou o jornal O PAÍS de uma fonte do Ministério da Energia e Águas.

A fonte revelou que estava a decorrer um inquérito para apurar as causas da avaria no grupo gerador térmico flutuante, por ser estranho que uma máquina nova apresentava avarias em menos de um ano após a entrada em operação.

Segundo ainda o jornal PAÍS, a máquina de marca Westhinghouse, modelo 251D11, foi uma das duas primeiras unidades que chegaram ao país em 2010 adquiridas pela Empresa Nacional de Electricidade por intermediação da empresa espanhola “ISOLUX Engenharia” no valor aproximado de 106 milhões de euros.Tem uma capacidade nominal de geração de 48 megawatts de electricidade. A segunda máquina adquirida desta vez com a intermediação da também companhia espanhola “CUETO” tem uma capacidade de 42,1 megawatts e custou aos cofres do Estado angolano algo como 14 milhões e 250 mil euros.

Actualmente, Luanda continua a registar um enorme déficit no fornecimento de energia a sua população, apesar de vários projectos anunciados para a melhoria do sector eléctrico.

Ficam sempre várias questões no ar: Em que estado encontram-se as tão anunciadas centrais térmicas flutuantes, as barcaças? Terá  sido uma oposta viável tendo em conta a especificidade do mercado angolano?

As centrais térmicas flutuantes são normalmente usadas em plataformas ou navios flutuante, em projectos cuja a disponibilidade de gás natural é regular, como na exploração de petróleo e gás. Apesar dessas centrais térmicas serem projectadas para usarem dois tipo de combustível (dual fuel), como o gás natural ou diesel, o uso de gás natural é sempre recomendado como combustível primário. Os fabricantes estabelecem padrões rigorosos na especificação do tipo de combustível e do seus componentes. As vezes é o fabricante quem fornecesse do tipo de diesel a ser usado em suas máquinas. O diesel como combustível secundário é normalmente usado temporariamente, em caso de manutenção no sistema de fornecimento de gás natural, indisponibilidade temporária ou intermitente de gás natural. 



O uso de gás natural para o funcionamento das barcaças na baia de Luanda torna o projecto inviável, tendo em conta a realidade do mercado angolano. A construção de gaseodutos a partir da refinaria de Luanda, de plataformas em offshore, ou de uma central de armazenamento onshore, tornariam esse projecto economicamente inviável, tendo em conta a necessidade adicional de unidades de processamento de gás de maneira a garantir a qualidade e especificações do gás a ser fornecido as turbinas. 

Portanto, voltamos a nos questionar porque o governo Angolano não optou por unidades térmicas em terra, tendo em conta a utilização de combustível - Diesel.

Informações obtidas a partir do ministério da energia e águas, garantem que duas barcaças encontram-se em funcionamento. O combustível diesel é fornecido através de outras barcaças localizadas na bacia de Luanda. A isolux Corsán garante a operação e a manutenção das centrais térmicas flutuantes. 
A operação e a manutenção dessas centrais flutuantes, o uso de combustível diesel vai obrigar o governo a fazer um sacrifício financeiro enorme. Enquanto esperamos por novas centrais hidroeléctricas - Caculo Cabaça e Laúca; A conclusão do projecto Cambambe II, a construção da central de ciclo combinado do Soyo, vamos continuar a assistir o surgimento de projectos paliativos para mitigar o déficit energético a nível nacional.














Todavia, devemos salientar que o Grupo Isolux Corsán conclui vários projectos em Angola dos quais destacamos os seguintes:

 - O Grupo construiu em Angola a primeira rede de transmissão de 400 quilowatts (kV), a qual transporta a eletricidade produzida na barragem de Kapanda até à capital, Luanda, bem como a rede de alimentação do Estádio de Cabinda que permitiu garantir o fornecimento eléctrico durante a Taça Africana das Nações.

- A Isolux Corsán também realizou trabalhos de electrificação rural em Malange, construindo 133 quilómetros de rede (54% subterrânea), assim como as redes de transmissão de Sumbe Porto Amboim e a linha de 200 kV Lucala-Uíge.

- A Isolux Corsán construiu uma usina de geração de energia eléctrica com duas turbinas de gás, de 35 MW cada uma, em ciclo aberto assim como uma subestação completa de 60 kV na província de Cabinda, Angola. O âmbito do projeto inclui também a remodelação de uma subestação na cidade de Cabinda assim como parte das linhas de distribuição em circuito duplo de 60 kV e 30 kV necessárias para transportar a eletricidade para o usuário final.

Central Eléctrica Flutuante – Um projecto viável para Luanda!?....


Referência


Wednesday, 10 April 2013

Ray: um carregador movido a energia solar que se cola aos vidros


Conceptualmente, os carregadores solares são óptimos – na prática, nem tanto. 
O posicionamento do dispositivo na posição-óptima para a captação solar nem sempre é uma tarefa fácil. Agora o Ray vem resolver este problema, agarrando-se a qualquer janela onde bata o sol.
A Quirky, empresa que comercializa dispositivos de criadores independentes, é marca por trás do Ray, um carregador diferente da maioria: ele tem uma ventosa de poderosa sucção junto às células solares, que o mantém preso a um dos sítios onde o sol mais brilha, o vidro.
O dispositivo tem um suporte de apoio que permite mudar a inclinação e suportar múltiplas posições de captação da luz solar. Além de dar estabilidade, este suporte funciona também como armazenamento do cabo que o liga ao telemóvel ou a outro gadget electrónico que se queira carregar.
O Ray tem uma bateria compacta capaz de armazenar energia suficiente para carregar totalmente um telemóvel – a ligação é feita através de uma entrada USB. Basta, portanto, colocá-lo no vidro do carro ou na janela do seu escritório e usufruir da luz.
Ele até se agarra a uma janela de avião – boa forma de tirar partido do tempo de inactividade durante a viagem, desde que os outros passageiros não se importem de não apreciar a vista panorâmica.


O Ray está disponível para pré-venda no site por €31 (R$ 80), mas só vai entrar em produção a partir das duas mil encomendas. Chegará lá?

Fonte: Green Savers

Esquemas de ligação à Terra - Baixa tensão


A escolha correcta dos elementos de protecção de uma instalação eléctrica, minimiza ou elimina por completo o risco de incêndio, explosão ou choques eléctricos decorrentes do seu uso. O esquema de ligação à Terra, é um aspecto fundamental a ter em conta.

A Norma IEC 60364 estabelece a forma de ligação do neutro e das massas. O esquema de ligação à terra utilizado, limita a escolha do sistema de protecção, para garantir a segurança das pessoas contra contactos indirectos.

A escolha do esquema de ligação depende de vários critérios como, as condições de funcionamento, a protecção de pessoas e bens, instalações com risco de incêndio ou explosão, continuidade de serviço ou compatibilidade electromagnética.

Com base nos critérios anteriores, podem ser definidos 3 diferentes tipos de esquemas de ligação à terra e são identificados por 2 letras: A primeira letra indica a situação da alimentação em relação à terra, a segunda indica a situação das massas da instalação eléctrica em relação à terra, ou seja:

Primeira letra:
T - Ligação directa de um ponto à terra
I - Isolamento de todas as partes activas em relação à terra ou ligação de um ponto à terra por meio de uma impedância

Segunda letra:
T- Massas ligadas directamente à Terra, independentemente da eventual ligação à terra
N- Ligação eléctrica directa das massas ao ponto da alimentação ligado à terra.


ESQUEMA TT

Neutro e massas ligadas separadamente à terra.

É frequentemente usado em redes de distribuição.



No caso de um defeito à terra (contacto entre as massas e o condutor activo), o circuito de defeito é formado pelo condutor de fase, o condutor de protecção que liga a massa à terra, o circuito efectuado pela terra e o enrolamento secundário do transformador de potência juntamente com a sua ligação à terra.




Para este tipo de defeito, os dispositivos de protecção adequados são os interruptores diferenciais, disjuntores diferenciais ou relés diferenciais.

Se as terras entre as massas e o neutro não forem distintas, significa que a impedância do circuito de terra é quase nula, originando uma corrente muito próxima de um curto-circuito. Dado o valor elevado desta corrente, para efectuar o seu corte terá quer ser utilizado um disjuntor diferencial ou interruptor diferencial desde que seja verificado, que o interruptor em coordenação com outro dispositivo de protecção a montante tem capacidade para cortar essa corrente, em segurança.

Para saber o valor de corrente de curto-circuito máximo que o interruptor diferencial pode seccionar, coordenado com um dispositivo de protecção a montante clique aqui

O dispositivo diferencial irá actuar, quando a corrente de defeito atingir o valor IΔn, actuando num tempo reduzido (dependendo da corrente de defeito) por forma a garantir a protecção das pessoas.

Para saber qual a protecção diferencial a escolher, com base na resistência de terra e por forma a não exceder o valor máximo da tensão de contacto (50V), deve ser feito um pequeno cálculo:

UL = RA x IΔn

Através deste cálculo resultam os seguintes valores:


 Protecção do neutro

- Quando a secção do neutro é igual à das fases, não é necessário considerar protecção de neutro.
- Caso exista uma redução da secção no neutro em relação às fases, deverá considerar uma protecção contra sobreintensidades adequada a essa secção.

Para uma maior segurança deve-se cortar todos os condutores activos do sistema, incluindo o neutro.


ESQUEMA TN

Neutro ligado à terra e massas ligadas ao neutro.
Nesses casos, a corrente de defeito é considerada como um curto-circuito.
Tipos de esquemas TN:

a) TN-C


 Se o condutor tem também a função de condutor de protecção, é proibido cortar o neutro (não protegido). Pois se este condutor for seccionado, não se fecha o circuito de defeito pelo neutro, o dispositivo de protecção pode não actuar e desta forma a protecção de pessoas pode ficar comprometida.


 A protecção contra contactos indirectos, é assegurada pelos dispositivos de protecção contra sobreintensidades, como disjuntores ou fusíveis. Para garantir a protecção das pessoas, deve ser calculada a corrente de defeito por forma a verificar se a actuação dos dispositivos é efectuada com o tempo adequado.

b) TN-S


 A distribuição do condutor de neutro é separada do de protecção. Neste caso, o corte do neutro é obrigatório.

Este regime é adequado quando:
-A secção dos condutores fase não é inferior a 10 mm ² em cobre, e 16 mm ² em Alumínio.
-O receptor é alimentado por uma canalização móvel.

c) TN-C-S


 As funções de neutro e protecção são combinadas num único condutor.

No caso de TN-S e TN-C-S, a protecção a utilizar incluí dispositivos de protecção contra sobreintensidades, ou dispositivos de protecção por aparelhos diferenciais, quando a corrente de defeito não tem um valor suficiente para actuar os dispositivos de protecção contra sobreintensidades ou em circuitos finais onde não se consegue controlar este valor.

Nos casos anteriores, o condutor de protecção não pode ser ligado ao diferencial. No caso de TNC-S, a ligação do condutor de protecção PE com o neutro deve ser feita antes do dispositivo de protecção diferencial. O condutor de protecção PE não deve ser ligado ao interruptor diferencial, nem passar pelos toros dos relés diferenciais.


ESQUEMA IT

Neutro não distribuído


 Neutro distribuído


 Neutro isolado e massas interligadas através de um condutor de protecção.

Neste caso o neutro não está ligado à terra, ou encontra-se ligado através de uma impedância muito alta (“Neutro impedante"). As ligações entre as massas, normalmente, são interligadas através de um condutor de protecção.

Em caso de defeito de isolamento no condutor activo, a corrente de defeito terá um valor reduzido, originando que não seja obrigatório a abertura automática do circuito no primeiro defeito.

A Impedância de isolamento varia com, o tipo de receptores instalados, com o comprimento e envelhecimento das canalizações, com as condições de humidade, etc..

 Neutro não distribuído


Se existir um primeiro defeito, a tensão Uc deve ser limitada devendo ser inferior a 50 V. 

Nos sistemas em que o neutro do transformador está ligado à terra através de uma impedância Z, esta passa a fazer parte do circuito de defeito. Quanto maior o Z menor será o Uc. 

É aconselhável limitar o defeito rapidamente, uma vez que uma situação de segundo defeito levaria ao disparo das protecções. Se existir um defeito fase-fase, esta corrente comporta-se como um curto-circuito normal entre fases.

Neutro Distribuído

No caso de neutro distribuído, é necessário proteger este condutor com um disjuntor que corte todos os pólos e um controlador permanente de isolamento (CPI). Este último deve ser ligado ao neutro da instalação e o mais próximo possível da origem da instalação.

Para a protecção contra correntes de defeito, podem ser usados disjuntores. Se forem usados dispositivos com protecção diferencial a sua sensibilidade deve evitar a abertura ao primeiro defeito.

O neutro isolado é a solução que garante a melhor continuidade de serviço na instalação. Por esta razão, este esquema é utilizado em hospitais (nomeadamente blocos operatórios), redes eléctricas em aeroportos, minas, instalações com risco de incêndio ou explosão, barcos e indústrias onde a interrupção da actividade é dispendiosa ou perigosa.

 Resumo das condições técnicas dos regimes




Referência:

- Norma IEC 60364 - “Instalações eléctricas em edifícios” 
- http://www.hager.pt


Compilado por:

Emméry Macedo
www.angolapowerservices.blogspot.com