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Thursday 28 July 2011

EFEITOS DA CORRENTE ELÉCTRICA SOBRE O CORPO HUMANO


O corpo humano é muito sensível à passagem da corrente elétrica. Isto ocorre porque as actividades musculares, incluindo a respiração e os batimentos cardíacos são controlados por correntes elétricas internas. A passagem de corrente elétrica de origem externa pode resultar em graves descontroles, tais como paralisia respiratória, fibrilação ventricular ou paragem cardíaca, etc…

Vários dos efeitos apresentados devem ser entendidos com grande probabilidade de ocorrer. Além disso, tais efeitos podem variar de uma pessoa para outra, dependendo da idade, podendo ser mais graves em pessoas cardíacas. A fibrilação ventricular se caracteriza pelo movimentos de contração não coordenados dos ventrículos, resultando na diminuição da acção de bombeamento sanguíneo. A fibrilação ventricular pode levar à morte se o batimento cardíaco normal não for restabelecido com técnicas médicas adequadas.

Ao passar pelo corpo humano a corrente elétrica danifica os tecidos e lesa os tecidos nervosos e cerebral, provoca coágulos nos vasos sanguineos e pode paralisar a respiração e os músculos cardíacos.A corrente elétrica pode matar imediatamente ou pode colocar a pessoa inconsciente, a corente faz os músculos se contrairem a 60 ciclos por segundo, que é a frequência da corrente alternada (ou 50 ciclos para sistemas de 50Hz).

A sensibilidade do organismo a passagem de corrente elétrica inicia em um ponto conhecido como Limiar de Sensação e que ocorre com uma intensidade de corrente de 1mA para corrente alternada e 5mA para corrente contínua.
Pesquizadores definiram 3 tipos de efeitos manifestados pelo corpo humano quando da presença de eletricidade.

Limiar de Sensação ( Percepção )

O corpo humano começa a perceber a passagem de corrente elétrica a partir de 1 mA.

Limiar de Não Largar

Está associado às contrações musculares provocadas pela corrente elétrica no corpo humano, a corrente alternada a partir de determinado valor, excita os nervos provocando contrações musculares permanentes, com isso cria se o efeito de agarramento que impede a vítima de se soltar do circuito, a intensidade de corrente para esse limiar varia entre 9 e 23 mA para os homens e 6 a 14 mA para as mulheres.

Limiar de Fibrilação Ventricular

O choque elétrico pode variar em função de factores que interferem na intensidade da corrente e nos efeitos provocados no organismo, os fatores que interferem são : Trajeto da corrente elétrica no corpo humano, tipo da corrente elétrica, tensão nominal, intensidade da corrente, duração do choque elétrico, resistência do circuito, frequência da corrente.

O corpo humano é condutor de eletricidade e sua resistência varia de pessoa para pessoa, e ainda depende do percurso da corrente. A corrente no corpo humano sofrerá variações conforme for o trajecto percorrido e com isso provocará efeitos diferentes no organismo, quando percorridos por corrente elétrica os órgãos vitais do corpo podem sofrer agravamento e até causar sua paralização levando a pessoa a morte.

O corpo humano é mais sensível a corrente alternada do que á corrente continua, os efeitos destas correntes no organismo humano em geral são os mesmos, passando por contrações simples para valores de baixa intensidade e até resultar em queimaduras graves e a morte para valores maiores. Existe apenas uma diferença na sensação provocada por correntes de baixa intensidade; a corrente continua de valores imediatamente superiores a 5 mA que é o Limiar de Sensação, cria no organismo a sensação de aquecimento ao paso que a corrente alternada causa a sensação de formigueiro, para valores imediatamento acima de 1 mA.

A sensação de choque elétrico surge com correntes elétricas de intensidades superiores a 1 mA. Com correntes superiores a 10 mA os músculos se contraem, o que dificulta, por exemplo, o pulo (salto). Correntes próximas de 20 mA tornam difícil a respiração, podendo cessar com correntes que chegam a 80 mA

A corrente pode, se é alta o suficiente, causar danos aos tecidos ou fibrilação que leva à paragem cardíaca. 60 mA de corrente alternada (rms, 60 Hz) ou 300-500 mA de DC pode causar fibrilação.

A resistência do corpo humano varia de 300 Ω até cerca de 1MΩ, dependendo das características fisicas de cada indivíduo, da condição da pele e do meio ambiente.

Portanto, a resistência média de um homem adulto é de 2000 Ω. Contudo, o valor de 1000 Ω como resistência do corpo humano é normalmente adoptado por diversos padrões internacionais como IEC, IEEE, etc.

Se um indivíduo adulto submeter-se a um shock eléctrico num sistema de 230VAC, o seu corpo estará sujeito a uma corrente eléctrica de 0.115A ou seja 150 mA. Essa corrente é extremamente perigosa e pode ser fatal se o individuo não largar imediatamente o condutor ou separar-se do sistema eléctrico.

O valor máximo de voltagem que um individuo adulto pode entrar em contacto permanente sem risco de morte em condições normais é 50VAC. Portanto, a corrente electrica deve ser limitada em I = 50V/2000Ω = 25mA. Se considerarmos o valor de resistência humana 1000 Ω, teriamos uma corrente de 50mA a fluir sobre o corpo humano. Esse valor é superior ao limiar de não largar.



Conduto, o valor da resistência humana varia de acordo a massa corporal e a condição ambiental (seco, húmido ou molhado). Por isso, encontramos dispositivos de protecção pessoal de 25 ou 30mA dependendo do padrão indústrial adoptado. Esses valores são adoptados para o fabrico de dispositivos de corrente residuais (RCD), independentemente da voltagem a que os mesmos serão submetidos.

Contudo, a corrente electrica é extremanente importante para a vida do homem moderno e ao mesmo tempo se pode tornar perigosa se os circuitos eléctricos não forem bem concebidos, o que permitirá o contacto directo com o mesmo, causando assim danos humanos e materiais incalculáveis.

Para mais informações consultar as normas: IEC/TR-60479-1/2/3/4, NEC (NFPA 70), IEEE 141, IEEE 142, etc....

Friday 15 July 2011

Como prevenir o choque eléctrico?


Algumas dicas sensíveis na prevenção de choque elétrico. Essas dicas vão ajudar a mantê-lo seguro.

1 – Tenha sempre uma cultura de trabalho segura.

Trabalhar com circuitos elétricos pode ser perigoso se você não tomar certas precauções de segurança. Choque elétrico pode não só causar lesões a você, mas também matá-lo. Pratique segurança sempre que trabalhar em qualquer circuito e não tenha pressa! Quando você se apressa em terminar um projecto, há uma maior chance de um acidente ocorrer.


2 – Isole ou desliga o circuito

Desliga sempre a energia à um circuito ou dispositivo em que você vai estar a trabalhar. Esta é a primeira coisa que você deve fazer antes de trabalhar em qualquer circuito elétrico. Eu não conheço ninguém que tenha sido eletrocutado com um circuito que não estivesse energizado. A vida é mais precisosa do que qualquer equipamento, perdas de produção, etc... Essa é a regra de ouro para qualquer técnico, engenheiro elétrico, etc...

Ao isolar o circuito sinalize sempre o local para chamar a atenção da condição do mesmo, certifique-se de que todas as medidas para evitar que o mesmo seja energizado foram acauteladas. Quando possivel isole e tranque os disjuntores ou dispositivos de isolamento com um cadeado para evitar que alguem energize o circuito inadvertidamente.

3 – Testa o circuito

Depois de isolar ou desligar um circuito, é uma boa ideia testar com um equipamento certificado para se ter a certeza de que, na verdade, ele está isolado ou desligado. Nunca assuma que o circuito está desligado!

4 - Escadas

As escadas são necessárias para realizar alguns trabalhos elétricos. Evite o uso de escadas de alumínio em qualquer projecto elétrico. Use sempre uma escada de fibra de vidro ou madeira com isolamento para mantê-lo seguro.

5 – Locais Molhados

Evitar áreas molhadas quando se trabalha com ou em qualquer equipamento elétrico. A quem diria : “se existe uma razão para que você tenha que estar nessa situação, usa botas e luvas de borracha, estrados de madeira, etc..”. Eu digo “ nunca se deve trabalhar em locais molhados envolvendo circuito ou equipamentos eléctricos” . use sempre a sua regra de ouro... Isole o circuito, simples como isso; Não corra o risco de perder a vida!...

6 – Use sempre os equipamentos de protecção e segurança pessoal adequado ao circuito eléctrico ou ao trabalho a efectuar.

Instale sempre que possivel um disjuntor diferencial em circuitos ou equipamentos operados frequentemente pelos seus trabalhadores ou em àreas húmidas. Um disjuntor diferencial, ou disjuntor diferencial residual (DR), é um dispositivo de proteção utilizado em instalações eléctricas. Permite desligar um circuito sempre que seja detectada uma corrente de fuga superior ao valor nominal. A corrente de fuga é avaliada pela soma algébrica dos valores instantâneos das correntes nos condutores monitorizados (corrente diferencial).

Os Dispositivos DR, Módulos DR ou Disjuntores DR de corrente nominal residual até 30mA, são destinados fundamentalmente à proteção de pessoas, enquanto os de correntes nominais residuais de 100mA, 300mA, 500mA, 1000mA ou ainda superiores a estas, são destinados apenas a proteção patrimonial contra os efeitos causados pelas correntes de fuga à terra, tais como consumo excessivo de energia elétrica ou incêndios
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Luanda, Viana, Angola
Consultoria e Prestação Serviços powered by Emméry Macedo - Engenheiro Eletrotécnico, BTECH, BEST CUM LAUDE, pela Durban University of Technology (DUT), Galardoado pelo Institute of Professional Engineering Technologists (IPET), Pos-Graduado em Gestão de Projectos pela Universidade de Liverpool; Bacharel em Ciências Matemáticas pela Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto de Angola, Professor de Matemática e Física pelo IMNE- Garcia Neto, Professor de Electrόnica de Potência da Universidade Metodista, membro do IET - Institution of Engineering and Technology MIET nº 91651226, membro da Ordem dos Engenheiros de Angola OEA nº 2924, com certificação em ETAP, SKM, HV Switching, SAEP, etc...

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