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Thursday 2 September 2010

SEGURANÇA ELÉCTRICA – INTERRUPTOR OU DISJUNTOR DIFERENCIAL

A electricidade é indespensável as nossas vidas. Contudo, ela pode causar grandes danos, lesões irrecuperáveis ou mesmo a morte quanto mal utilisada ou devido a uma actuação incorrecta.

A electricidade é a forma de energia mais discreta que existe:
- Não tem cheiro,
- Não se vê e não se ouve,
- Só se pode reconhecer pelos seus efeitos imediatos

Como em qualquer corpo condutor o efeito de joule aplica-se também ao corpo humano, sendo responsável pelas queimaduras provocadas pela passagem da corrente elelétrica. (W = UIt = RI²t).

A gravidade do choque depende de varios factores: a intensidade da corrente elétrica que atravessa o corpo, a duração do contacto com a fonte de corrente, a resistência do corpo humano e o trajecto percorrido pela corrente entre os dois pontos de contacto. A resistência do corpo depende da tensão de contacto e do estado de humidade da pele.

Todo cuidado é pouco quando se trata de instalações elétricas. Um fio conductor exposto, uma tomada ou um interruptor com defeito podem colocar em risco a saúde da sua família e até a sua residência. Portanto, não é difícil imaginar o que poderá causar de dano a saúde uma corrente elétrica externa, mais conhecida como choque elétrico.

O choque também tem como causa uma desatenção, um acidente. Muitas vezes ele também é causado de modo indireto por meio de um aparelho ou eletrodoméstico apresentando problemas de isolamento. Um toque no esquentador do chuveiro, no painel de uma máquina de lavar, na porta da geleira, no microondas, enfim... são inúmeras e perigosas as possibilidades de se ter contato com a corrente elétrica.

Veja o que pode acontecer com o ser humano quando ele sofre um choque elétrico:

- Paralisia total ou parcial dos movimentos durante a ocorrência;
- Queimaduras quase sempre graves;
- Parada respiratória com paralisia dos músculos toráxicos responsáveis pela respiração (fatal caso o atendimento não seja feito com urgência);
- Fibrilação cardíaca (graves alterações do ritmo dos batimentos cardíacos podendo levar à morte);
- Parada cardíaca (quando a corrente elétrica externa paralisa o funcionamento do coração).

Vale lembrar também que nas instalações elétricas podem ocorrer fugas de corrente causadas por falhas de isolamento, podendo se transformar em focos de incêndios, curtos-circuitos e perdas de energia aumentando o consumo.

Por que então correr riscos?

Para proteção de sua família e de seu patrimônio, desenvolveu-se o interruptor diferencial (DR). De funcionamento simples e confiável, ele tem a função de detectar fuga de corrente em circuitos elétricos desligando imediatamente a alimentação de corrente elétrica. As fugas de corrente não são visíveis e normalmente ocorrem por deficiência da isolamento dos fios ou por toques involuntários de pessoas em pontos eletrificados. Normalmente, a ocorrência é maior em tomadas, condutores descarnados e em partes metálicas de eletrodomésticos defeituosos, etc.

O interruptor diferencial é um dispositivo de segurança, muito útil que desliga automaticamente a corrente eléctrica quando há uma avaria num electrodoméstico, ou quando o cabo de ligação do aparelho à corrente está danificado, ou quando há um variação anormal da intensidade da corrente.

Existem disjuntores diferenciais em várias versões e são por norma incorporados no quadro para proteger todos os circuitos. Mas há também tomadas com um interruptor diferencial incorporado que podem substituir as tomadas vulgares. Nesse caso, o disjuntor desliga automaticamente, em caso de necessidade, qualquer electrodoméstico que esteja ligado a essa tomada. Há também disjuntores que podem ser ligados a uma tomada já existente e que tem uma saída para ligar a ficha do electrodoméstico.

O interruptor diferencial faz uma verificação contínua da corrente na passagem à terra. Quando a corrente excede o limite pre-estabelecido, o interruptor diferencial desliga de modo automático. Quando isto acontece, não se deve ligar de novo o quadro sem primeiro reparar a avaria.

Com o uso desses interruptores, não há risco de choque elétrico?

Se ele está instalado corretamente, vai atuar rápido e limitar o tempo de exposição ao choque. O choque ainda pode existir mas suas consequências estão limitadas pelo tempo de exposição.

A corrente nominal do Dispositivo DR (In = 25A, 40A, 63A, 80 A, 100 A, 125 A, etc) deve sempre ser IGUAL ou ainda MAIOR que a corrente nominal do dispositivo de proteção de sobrecorrentes (disjuntor ou fusível) imediatamente a montante dele (antes do Dispositivo DR). Isso é importante para que o Dispositivo DR seja protegido contra curtos-circuitos, visto que o Dispositivo DR não faz a proteção contra sobrecorrentes de qualquer tipo.

A corrente nominal residual do Dispositivo DR (IΔn = 10mA, 30mA, 100mA, 300mA, 500mA,1000mA, etc) deve ser definida a partir da função que o Dispositivo DR irá cumprir na instalação:

- IΔn maior que 30mA – Proteção somente da instalação eléctrica (contra incêndios e outros possíveis danos causados por correntes de fuga à terra)

- IΔn igual ou menor que 30mA – Proteção de vida e da instalação eléctrica (mais apropriado para instalações elétricas domésticas e similares)

É importante considerar as orientações das norma de instalações elétricas em baixa tensão, bem como outras normas e regulamentos exigidos no país para a proteção elétrica contra correntes de fuga.

Em caso dúvida, contacte uma empresa de consultoria ou um electricista certificado.

As linhas de alta tensão são mais perigosas que as de baixa tensão?


Todas as linhas de transporte e distribuição de electricidade são perigosas. No entanto, quanto mais elevada é a diferença de potencial a que dois pontos do corpo humano ficam submetidos, mais elevada é a corrente que circula (lei de Ohm) e, por conseguinte, mais graves são as lesões provocadas por essa mesma corrente.

Por outro lado, à medida que a tensão aumenta a possibilidade de existir uma descarga por arco eléctrico também aumenta e, por conseguinte, as distâncias a guardar têm de ser maiores.

A forma de evitar um acidente eléctrico é garantir as seguintes distâncias mínimas às linhas eléctricas de média tensão:

- Relativamente ao solo: 6 metros

- Relativamente a estradas: 7 metros

- Relativamente a árvores: 2,5 metros

- Relativamente à cobertura de edifícios: 4 metros


Para outros níveis de tensão recomenda-se a consulta de Regulamentos ou normas especificas.
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Luanda, Viana, Angola
Consultoria e Prestação Serviços powered by Emméry Macedo - Engenheiro Eletrotécnico, BTECH, BEST CUM LAUDE, pela Durban University of Technology (DUT), Galardoado pelo Institute of Professional Engineering Technologists (IPET), Pos-Graduado em Gestão de Projectos pela Universidade de Liverpool; Bacharel em Ciências Matemáticas pela Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto de Angola, Professor de Matemática e Física pelo IMNE- Garcia Neto, Professor de Electrόnica de Potência da Universidade Metodista, membro do IET - Institution of Engineering and Technology MIET nº 91651226, membro da Ordem dos Engenheiros de Angola OEA nº 2924, com certificação em ETAP, SKM, HV Switching, SAEP, etc...

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